Variando um pouco

Pois é pessoas visitantes do blog, as vezes dou uma de escritor, não sei se dá certo, mas se der, quem sabe ainda não escrevo um livro...

Debaixo dos lindos céus veranís da Romênia, perante a lua prteada que estampava o largo e negro véu noturno, chorava uma cigana fazendo um pedido à forma prateada, cheia e redonda, até o amanhecer:
"Quero possuir um marido ao despertar da estrela matutina, oh lua."
A lua então revelou à mulher sua face, e declarou:
"Tu terás o teu homem, cigano, de pele morena, mas como uma condição compensatória, o teu primogênito será meu, pois aquela que sacrifica seu filho para não estar sozinha, não aparenta amá-lo realmente."
Então a cigana fez a pergunta que jamais teve uma resposta:
"Lua, queres ser mãe, mas não encontra um homem que a possa lhe fazer mulher, diz-me lua prateada, o que farás com uma criança de pele?"
Passado um certo tempo, a jovem cigana se casou, com um homem cor de canela e um filho lhes nasceu. Um garoto branco, albino como o algodão, com um olhar misteriosamente cinza, ao invés dos verdes de seus pais, este era o Filho Albino da Lua.
"Maldita a tua aprência, não és filho de cigano, verme! E isso não irei tolerar."
Pensando ter sido desonrado, o cigano foi à mulher com uma faca na mão:
"De que é isto filho?"
Sem possuir a resposta que desejava, feriu a mulher mortalmente, e saiu correndo com a criança no colo em direção ao bosque onde a abandora. Em todo o seu afeto de mãe, a lua a acolheu.
E nas noites em que a lua está grande e redonda, como na noite daquele pedido feito de um ajovem cigana com longos cabelos encaracolados, pele cor de canela e olhos verdes, a criança está de bom humor; e quando a criança chora a lua se faz minguante, para fazer-lhe um berço.
... Tolo é aquele que não consegue compreender.